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Vai contratar seguro? Entenda como funciona

O seguro é um contrato em que o cliente paga uma quantia em dinheiro ao contratado (seguradora) para que, em caso de incidentes envolvendo o bem segurado, os custos sejam arcados total ou parcialmente pela empresa contratada.

Parece simples, mas não é. Por isso, esclarecemos o que é preciso saber na hora contratar o seguro.

 

Perfil

Para a seguradora, o perfil é o tipo de utilização que o cliente dá ao veículo. Tudo pode influenciar no perfil do condutor: idade, sexo, tempo de habilitação, quilometragem rodada por ano ou mês, quantas pessoas se utilizam do veículo etc. Há dez anos, o questionário de perfil assustava o consumidor com tantas perguntas. De uns três anos para cá, o sistema se aperfeiçoou, explica Sebastião. Sabendo exatamente o uso do carro, podemos fazer um justiça tarifária. Quem apresenta menos risco, paga menos, completa.

 

Veículo

É o bem segurado propriamente dito. O que conta, neste caso, é a incidência de roubos e furtos do modelo e o tipo de proposta do veículo. Esportivos ou com grande índice de roubos ou furto são os que pagam mais.

Antigamente, ouvíamos que o carro X ou Y era mais roubado, mas hoje todos têm seu índice, diz Sebastião. A proporção de vendas por roubo é o que explica o fato de o VW Gol ser figurinha carimbada nas listas dos mais roubados. Há anos como o carro mais vendido do Brasil, acumulou uma grande frota circulante. Com tantos carros na rua, é fácil entender o porquê. Rouba-se mais porque há muitos carros.

E se os esportivos ou aventureiros pagam mais não é por sua proposta de se expor ao risco. A justificativa está nos acessórios, como explica Marcelo Sebastião: se o ladrão vê um carro convencional e o mesmo carro com rodas de liga leve e faróis de neblina, a tendência é que ele leve o mais equipado e o que chama mais a atenção.

 

Região de circulação

O local onde o carro fica também influencia no valor do seguro, mas não pelo histórico de violência. É o comportamento dos motoristas daquela região que é determinante. Assim como o fato de o carro ter ou não uma garagem fechada, seja na residência, no local de trabalho ou no de estudo.

 

Sem meios termos

Confira alguns termos utilizados pelos corretores e seguradoras para entender o que cada um deles significa.

Roubo: É a situação em que o segurado é subtraído de seu bem  o automóvel, no caso quando ele está à sua vista.

Furto: É o mesmo que o roubo, mas o proprietário não está presente na hora que o fato acontece.

Sinistro: É o termo usado quando a seguradora é acionada, seja em caso de acidente ou furto/roubo.

Perda total: É a situação em que a seguradora avalia que o custo de reparo no caso de um acidente, incêndio ou alagamento por água doce (água salgada não é coberta pelo seguro) ultrapassa 75% do valor pelo qual o carro foi segurado. Também é considerada perda total quando um veículo roubado ou furtado é encontrado, mas já foi muito danificado pelos ladrões.

Perda parcial: Quando o custo do conserto não ultrapassa 75% do valor do carro.

Franquia: É a participação do segurado no momento do sinistro, como explica Marcelo Sebastião. Por exemplo: se sua apólice tem franquia de R$ 1.000 e o conserto custar R$ 3.000, a seguradora arcará com R$ 2 mil, cabendo ao segurado completar o valor. Esse termo é utilizado apenas em casos de perda parcial.

Danos a terceiros: É uma cobertura cobrada a parte na apólice de seguro que garante o pagamentos de consertos a terceiros que foram vítimas de acidentes causados pelos segurados.

 

Os tipos de seguros

São dois os tipos de seguros mais comuns. O primeiro é o de incêndio e roubo. Como o nome diz, cobre apenas roubos e furtos e as situações em que o carro pega fogo. O outro é chamado cobertura compreensiva, que inclui os itens do primeiro e adiciona a cobertura em caso de acidentes. Atenção: se a batida envolver outros carros, a cobertura deste terceiro é cobrada à parte.

Fonte: https://www.icarros.com.br/

Tags: Carro