A previdência privada é um investimento de longo prazo, utilizado por pessoas que procuram por novas alternativas de renda.
Nesse sentido, é possível considerar uma aposentadoria, independência financeira, futuro dos filhos e da família em geral ou até mesmo para outros objetivos pessoais no longo prazo.
Ao considerar essa aplicação, no entanto, existem diversas dúvidas a respeito do processo. Mas não se preocupe: todas elas são naturais e devem ser esclarecidas.
Dessa forma, você terá a tranquilidade de aplicar em algo que confia e entende. Não é mesmo?
Pensando nisso, então, fizemos um conteúdo completo para te ajudar a como fazer uma previdência privada, além de conhecer algumas características deste investimento.
Para adquirir um plano de previdência privada é necessário que entre em contato com uma instituição financeira de confiança.
Para ter a certeza que escolheu o plano certo, não se esqueça de fazer uma boa avaliação sobre as taxas, modalidades, rentabilidades, tributações.
Esses pontos podem sofrer variações de acordo com os planos e empresas escolhidas, então, mantenha uma boa atenção nesse sentido.
O próximo passo é bastante simples. Basta informar para o gerente do seu banco o seu interesse, ou então, realizar a compra através da plataforma da instituição financeira.
Na maioria das vezes, tudo é feito de forma rápida e segura. E, obviamente, é claro que a reputação da empresa e qualidade do serviço devem ser levados em consideração.
A maioria dos bancos, seguradoras e instituições financeiras são as responsáveis por oferecer planos de previdência privada.
Neste investimento, você tem o conhecimento sobre quanto deve reservar mensalmente para acumular aquele valor desejado. Além disso, saberá também a quantidade de tempo necessária.
Sobre o resgate da previdência privada, existem várias formas para solicitar. Confira abaixo:
– plano de resgate total, onde acontece o resgate do valor total acumulado durante o período da aplicação;
– de renda mensal temporário, em que é realizado o pagamento de forma parcelada até data determinada em contrato;
– plano de renda mensal vitalícia, opção utilizada por investidores que buscam receber a previdência privada em pagamentos mensais até o seu falecimento.
Existe, por fim, o plano mensal vitalício transferível. Nele, são feitos pagamentos mensais até o falecimento do investidor.
A partir daí, um beneficiário determinado em contrato passa a receber o benefício. Também há possibilidade de que, em caso de falecimento do beneficiário, o valor passa a ser pago a seus filhos menores de idade.
Durante a contratação da previdência privada, você precisa ter em mente sobre qual a forma de devolução e as taxas que precisam ser pagas.
Esses conhecimentos são importantes justamente para evitar situações desagradáveis no futuro.
No mercado financeiro você encontra dois tipos de previdência privada:
A previdência privada PGBL é muito usada por investidores que possuem rendas elevadas.
Isso acontece pois este plano pode ser direcionado para dedução de suas contribuições no Imposto de Renda. Lembrando que o limite estipulado é em 12% da renda bruta anual do investidor.
O PGBL é bastante recomendado para as pessoas que são tributadas na fonte e declaram seu IRPF.
Então, a aplicação que acumulou R$800 mil reais durante 35 anos, faz com que o investidor pague imposto após o resgate sobre o valor total da aplicação, e não somente sobre o rendimento.
Diferente do PGBL, a previdência privada VGBL não precisa ser declarada no Imposto de Renda.
Dessa forma, é recomendada para os investidores que realizam a declaração do IRPF de forma simplificada. Também é indicada para quem procura aplicar mais de 12% da sua renda anual na previdência.
Esse plano tem a vantagem da agilidade que ele garante ao beneficiário em relação ao recebimento do benefício.
Isso acontece pois ele não é incluso como bem em um inventário, ao contrário dos fundos de investimento. Além disso, ele economiza impostos no curto prazo.
Como a maioria dos investimentos, é possível realizar a portabilidade da sua previdência privada para outra instituição.
Mas para que isto possa ser realizado, é interessante que se entendam as regras que regulamentam este direito do consumidor.
A transferência da aplicação pode ser realizada a qualquer momento durante a fase de acumulação, desde que o investidor respeite o prazo de carência exigida pelo banco.
Normalmente este período é em torno de 60 dias.
A instituição financeira tem cinco dias úteis para realizar a portabilidade, e o prazo conta a partir da data da solicitação.
Além disso, não é permitida a mudança da modalidade da previdência privada durante a portabilidade. Isto é, você pode solicitar a portabilidade da sua previdência VGBL para VGBL.
Caso o investidor tenha interesse de solicitar a portabilidade e alterar a modalidade do plano, então o recomendado é que seja feito o resgate do valor da aplicação para realizar um novo investimento.
Isto serve também para quem deseja alterar a tabela de tributação da previdência privada.
Nesse sentido, não é possível alterar a tabela progressiva para regressiva durante a portabilidade. No entanto, a previdência não incide sobre o IR durante a portabilidade.
Como você pode perceber, o processo de como fazer previdência privada não deve ser muito complicado.
Algo importante, conforme já apontamos, é uma noção completa sobre esse tipo de investimento, além do estudo aprofundado sobre as principais empresas do mercado.
Entenda que além de ser uma aplicação no longo prazo, a previdência privada tem total relação com aqueles sonhos e objetivos de toda a sua vida. E da família também!
Por isso, tome o seu tempo. Analise, compare e tire todas as suas dúvidas. Tenha certeza que o processo de escolha fica muito mais natural e acertado!
Pense também naquelas taxas e no famoso custo-benefício, além de qualquer detalhe que passe despercebido. E boa sorte!
Fonte: https://www.idinheiro.com.br/
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